Paralelos que se encontram no infinito,
Sofrem desvios,
Chocam-se no tempo.
Arabescos interceptam linhas
Na solenidade do traçado.
É quase nada
Essa força que empurra.
Incômoda e insidiosa,
Surgindo de um universo deslocado,
Como uma energia pesada,
Brotando da consciência.
Meu corpo
Vibra com pensamentos.
Grita sons imaginários
Da idéia dissonante
De fantasia sufocada.
Vergo ao peso
Que a amargura trás
Ao arrastar o tempo.
Retrocedo e sou levada pelos ventos.
No turbilhão das disputas,
Finjo dormir
Para não ser achada.
Escalacrada sob os paralelos,
Na escuridão mais profunda,
Eis minha única certeza:
Sou só e nada é meu.
Termino meu passo,
Antes de conhecer o seu!
Sofrem desvios,
Chocam-se no tempo.
Arabescos interceptam linhas
Na solenidade do traçado.
É quase nada
Essa força que empurra.
Incômoda e insidiosa,
Surgindo de um universo deslocado,
Como uma energia pesada,
Brotando da consciência.
Meu corpo
Vibra com pensamentos.
Grita sons imaginários
Da idéia dissonante
De fantasia sufocada.
Vergo ao peso
Que a amargura trás
Ao arrastar o tempo.
Retrocedo e sou levada pelos ventos.
No turbilhão das disputas,
Finjo dormir
Para não ser achada.
Escalacrada sob os paralelos,
Na escuridão mais profunda,
Eis minha única certeza:
Sou só e nada é meu.
Termino meu passo,
Antes de conhecer o seu!