
Quando durmo,
Não sou mais eu,
Sou qualquer coisa de luz,
Sou um campo de amoras,
Sou um gato breve,
Que salta
Virando um menino,
Que ri e ri,
Mas depois chora
De morrer de rir.
É inverno
Quando durmo,
Num noturno quarto
E o tapete voa,
Entoando ecoa,
Um bater de palmas,
Num tocar de flauta,
Vagueando ares,
De floresta escura,
De anjos tão brancos,
Que dormem,
Quando durmo,
Neste sonho meu.
Não sou mais eu,
Sou qualquer coisa de luz,
Sou um campo de amoras,
Sou um gato breve,
Que salta
Virando um menino,
Que ri e ri,
Mas depois chora
De morrer de rir.
É inverno
Quando durmo,
Num noturno quarto
E o tapete voa,
Entoando ecoa,
Um bater de palmas,
Num tocar de flauta,
Vagueando ares,
De floresta escura,
De anjos tão brancos,
Que dormem,
Quando durmo,
Neste sonho meu.
2 comentários:
Me identifiquei com essa! Achei linda! Muito grata! Silvia
Obrigada querida!
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