
Sou o acaso
Nesta cidade de pedras.
Sou uma sombra
De substância ilegível.
A epiderme se solta
Para decifrar mapas,
Achar lugares.
Estátua humana
De concreto falso,
Olha-me com a certeza
De poder capturar-me
Com seu olho de fisgar louco.
Eu tenho um
Gosto ácido na boca.
Só sei dos instantes
Que em flashs atravessa
O meu corpo breve.
Rompe o ar,
Deixando uma promessa
De existência plena.
Mas de repente
Um vento vem
Girando num barulho,
Derruba o que fui e o que sou
Num só mergulho.
E sou de novo
Nesta cidade de pedras.
Sou uma sombra
De substância ilegível.
A epiderme se solta
Para decifrar mapas,
Achar lugares.
Estátua humana
De concreto falso,
Olha-me com a certeza
De poder capturar-me
Com seu olho de fisgar louco.
Eu tenho um
Gosto ácido na boca.
Só sei dos instantes
Que em flashs atravessa
O meu corpo breve.
Rompe o ar,
Deixando uma promessa
De existência plena.
Mas de repente
Um vento vem
Girando num barulho,
Derruba o que fui e o que sou
Num só mergulho.
E sou de novo
Uma sombra do acaso.
5 comentários:
Subindo a montanha até ao topo, para lá do mundo / das inertes sensações de abandono, simetrias / pureza de ideias, conjunto de poderes ambíguos / apenas se distingue a perfeição, vida paralela de felicidade!
Abraços!
MM
"Sou uma sombra
De substância ilegível."
Me arrepiei todo. Muito profundo!
Te linkei. Veja meu blog e, se gostar, linka ele!
Jr vc não me deixou o seu link...
Que lindo!
Que lindo!
Parabéns Rachel!
És divina! sabias?
Dolores.
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