Quando eu ainda não era,
Tu estavas ao meu redor.
Flutuava em águas mornas
Sentindo-te tecer meu existir.
Mergulhavas-me num remanso
De pétalas inocentes.
Mãos de conchinha a tocar-te,
Ansiando novelo de lã do abraço.
Sonhávamos tu e eu,
Botão de rosa a nascer.
Acomodavas teu ventre
No regaço de ternura,
Quando me alongava da ventura
De te ter perto de mim.
Tu estavas ao meu redor.
Flutuava em águas mornas
Sentindo-te tecer meu existir.
Mergulhavas-me num remanso
De pétalas inocentes.
Mãos de conchinha a tocar-te,
Ansiando novelo de lã do abraço.
Sonhávamos tu e eu,
Botão de rosa a nascer.
Acomodavas teu ventre
No regaço de ternura,
Quando me alongava da ventura
De te ter perto de mim.
Um comentário:
Que doçura tranquila, de um tempo que apenas nos atrevemos a pensar. Tu que também és Mãe, Mulher, tens igualmente esse dom de imaginar um poema com esta magnitude, eu aqui nao chego, nenhum homem pode chegar! Que maravilha!!! Parabéns!
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