Ave perdida
Conta-me à ventura do voo.
Vem trazer-me a brisa das asas.
Noturno o canto que chega
Embalando o oculto de mim.
Desperta-me desse sono de pedra.
Solta-me no ar em hélice esquecida.
Atiro-me à janela.
Vou de encontro à parede.
Ali, com cores de sangue,
Desenho-me, pássaro perdido.
Conta-me à ventura do voo.
Vem trazer-me a brisa das asas.
Noturno o canto que chega
Embalando o oculto de mim.
Desperta-me desse sono de pedra.
Solta-me no ar em hélice esquecida.
Atiro-me à janela.
Vou de encontro à parede.
Ali, com cores de sangue,
Desenho-me, pássaro perdido.
Um comentário:
Se nao tentarmos nunca saberemos que desenho irtá nascer, que vida poderá ser a nossa, que objecto poderá nascer do simples facto de saírmos da nossa quente e confortável toca! Beijinhos e parabéns!!!
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