A sede em minha garganta
É um metal de corte,
É uma voz que grita
Sobre o crepúsculo da morte.
O hálito do tempo
Trama o inconcebível.
Um rio de espadas
Empunhando gritos,
Crava sob meu corpo branco
Um delirante rito.
Aquele que chama
A aurora exangue,
Num clarão desponta
Rasgo de meu sangue.
A noite perdida
Dos meus dias findo.
Invade o tempo
Fixando sombras,
Para além de tudo,
Para além da vida.
Um comentário:
RACHEL
BELO BLOG, POEMAS VISCERAIS, NINGUÉM ACREDITARIAA QUE A POESIA TÃO DENSA VEM DA MESMA FONTE CRIATIVA DOS DELICADOS CAKES... PARABÉNS PELA TUA VERSATILIDADE DE CRIAÇÃO
BEIJIM
CARMEN
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