Hoje fui apossada
Pela magia difusa
De um vento sussurrante.
Falava-me sobre a brisa.
Dizia dos sopros lentos.
Contava-me da amplidão
Dos lugares ermos
E do encontro
De homens dispersos.
Falava-me de levantar o pó
Das coisas adormecidas,
De sua procura por frestas
E da possibilidade
De redemoinhos.
Tilintava sons desconhecidos
Para instintivamente
Assustar presságios.
Revirava nuvens
Formando figuras
Que traziam chuva.
Estremecia tudo
Ondulando em círculos,
Seres perdidos,
Que ansiaram encontrar-se.
Um comentário:
...subindo a montanha até ao topo, para lá do mundo e das inertes sensações de abandono, simetrias, pureza de ideais, conjunto de poderes ambíguos e apenas se distingue a perfeição, vida paralela de felicidade!...
MM
Que os presságios sejam de inspiração sem limites para que ao expirares saiam maravilhas como este teu poema!
Beijinhos!
Postar um comentário