Vi a Lua orbitar em céu profundo,
Revirar-se redonda, maternal,
Espelhar-se quieta,
No cosmo denso e nebuloso.
Pontos fosforescentes
De pequenas estrelas,
Piscam para mim
Como olhos de gato.
O passeio da Lua
No ventre do céu
Desenha um barco,
Fino casco a balançar
No imenso mar.
Ela, grávida
De inexistente éter,
Só querendo se mostrar.
2 comentários:
Doce Rachel..
Sempre a preparar para todos nós uma bela surpresa..teu blog!
Estou encantada com as tuas poesias aliadas ao bom gosto estético deste espaço.
Parabéns amiga ,e que nunca falte a ti a inspiração para novos versos e prosas!
Meu carinho e fraterno abraço.
Espero que não te incomode tanto comentário,não sou propriamente de comentar onde quer que seja, mas fascina-me ler-te.
Lua é Mulher e ambas fascinam-me!
Parabéns pelo que proporcionas a quem te lê, isso (como ambos sabemos) é o que nos dá força e imaginação, vinda não se sabe de onde, para continuarmos!
Postar um comentário