A espessa neblina
Que encobria tuas palavras dissipou-se.
Despertaram de uma noite tempestiva.
Abriu-se uma clareira na floresta do silêncio.
Os sonhos que pairavam entre as folhas
Soltaram-se como borboletas na primavera.
Podemos fundir nossas palavras novamente
E será como o som de uma flauta
Tocada no crepúsculo.
Tudo será banhado com o primordial desejo
E arderá com o sentido que daremos a elas.
Essas palavras serão juntadas e reverenciadas
Como num cântico de mil solfejos.
3 comentários:
Lindo Palavras Rachel...preciso tirar a neblina das palavras que ouço e falo também.
Bonito poema! Te achei no google... haha
Bjs
Doce texto ...E escuta-se a flauta por entre o orvalho rolando nas folhas.
bjo
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