Tela de Nicoletta Tomas Caravia
Retorno a tua imagem,
Renovo-a em minha memória,
Que a manteve guardada até então,
Em segredo.
Suplico que abras
Esse véu espesso
E entre na camada fina
De meu imaginário sonho.
Viole a lei oculta
Que te afasta de mim.
Invoque o deus
Que faz renascer quimeras.
Suplique, se necessário for,
Mas venha invadir meu leito.
Diga que foi solidão demais,
Que é insustentável e morro
De saudades.
Que me encontro no centro
De uma eterna espera,
Sem fôlego livre
Para respirar por mim.
Peça para retornar
Ao teu lugar de relâmpago.
Despedace todas as portas,
Se necessário for, mas venha
Para o meu corpo de silêncio.
Venha abrir as cortinas
Cheias de lembranças.
Quebra-me ao meio se for pra dizer,
Que é tarde demais pra retornar.
Dobra-me até a morte
E passe longe desse abismo
Se for pra dizer que não voltará mais.
6 comentários:
Olá!!Bom dia!!
Visitei seu outro blog,antem e comentei por lá!
Adorei sua poesia!!
Obrigada pela visita!!
Seja Muito Bem-Vinda!!
Sou apaixonada por pintura, tanto quanto sou por literatura!!
Bom domingo!
Visitei antes!!
Desculpe a errata..
Uma poesia incrível,rica de imagens em tudo que diz e sugere. Linda!
bj
Betha
Palavras de mistérios que em partes apresenta o oculto e a imaginação fértil da autora.
Muito bonito e carregado de incertezas e por certo um pouco de sofrimento.
Um grande beijo amiga e uma semana de paz
Espero que vuelva.
La musicalidad de tu poesía es excelente
Beso
Tua poesia tem um som agradável.
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