Tela de Steven Kenny
E veio uma luz em tal esplendor,
E uma voz que cantava, em segredo,
Para que a sua alma se colocasse em alegria.
Nascia uma fonte de gotas luminosas,
Que se derramavam espelhadas sobre o seu corpo.
Foi cercado por um rio de luz,
Que determinou ondas de misericórdia.
Os elementos dançavam a sua volta.
Levaram-no ao centro do mundo
Para que a virtude se manifestasse,
Descendo como um fogo celestial.
Escreveram o seu nome nas tendas e baluartes,
E fizeram sua semente resplandecer
Dentro de meu povo.
Sob os muros, uma voz gritava:
“Ele flutuará entre os pinheiros,
Levando a cidade pousada nos galhos.
Um anjo caminhará ao seu lado,
Livre, sentindo-se vento.”
10 comentários:
Um poema tão lindo. Uma linda semana pra você, beijos.
mágico.
Talvez não tenha sido sua referência para o poema, mas parece a imagem de
Homero, um cego que fazia ver o mundo que não se deixava perceber. Belo poema!
José realmente foi um acalanto a um homem quase cego.
Obrigada pelas palavras de todos.
Libre y sintiendo el viento en la cara, que buena manera de terminar tu poesía.
Hacía mucho que no leía tus poemas y ya lo extrañaba.
Besos! cuidate
Oi querida Rachel
Lindo Poema...
Passando para deixar um beijo e desejar um final de semana cheio de alegrias.
Ani
http://cristalssp.blogspot.com
uau que lindo... amei
Não consegui compor as imagens em minha cabeça enquanto lia, o texto me fez mudar diversas vezes o que se materializava em mente, me prendeu até o fim, deixou indecisa a imaginação.
Muito bom!
Um abraço!!!
Augusto este poema foi feito para alguém que por motivos vários sempre pensa na morte. É uma alento, uma prece para que ele se encontre e se regozije.
Pasaba a saludarte.
Besos!
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