Tela de Jia Lu
Os dias de sol habitaram novamente
O meu corpo gelado,
Inundando de azul as corredeiras
Dos meus olhos turmalina.
Em meu corpo, acenderam-se fogueiras,
Com folhas secas de outros outonos.
Labaredas arderam em faíscas,
Que correram pela pele
De arbusto em chamas.
Diziam que o teu segredo
Era o meu segredo, por isso,
Aquietei-me no sagrado de tua boca,
E no êxtase do desdobrar de flores.
Meu ventre se comovia,
E se abria em celeiro de sementes.
Recolhia o teu fruto doce,
Para relâmpagos surgirem no tempo,
Fazendo nascer constelações.
9 comentários:
Um poema lindo perfumado de amor.Beijos
Pela tua ausência que percebi e pelo toque de Fênix que exala nessas novas linhas, parece que algo se resolveu.
Benvinda novamente à vida. Aqui esperamos pela alegria de seus novos versos.
re-nascimentos sob o sol,
abraço
Festejo tu regreso mujer! Y que nazcan constelaciones.
Besos a vos
Boa tarde, Rachel.Andamos sumidas, certo?Aqui estou eu a contemplar mais um poema seu profundo.
O poema é de uma beleza e suavidade em versos, de uma alma que se entregou com calor, de uma alma outrora triste.
Hoje, em especial, os meus olhos estão tal qual o seu poema.
Parabéns, e espero que você reapareça.
Um beijo, e fique com Deus!
Minha querida
Um suave raio de sol ilumina o teu poema...restos de luar de vislumbram nas entrelinhas.
Adorei como sempre ler-te a alma e deixo o meu beijinho.
Sonhadora
"Em meu corpo acenderam-se fogueiras..."
Lindo!
Rachel,
"Meu ventre se comovia,
E se abria em celeiro de sementes."
E ainda discutem se há uma escrita feminina!
Beijos doces,
Anna Amorim
Rachel,
"Meu ventre se comovia,
E se abria em celeiro de sementes."
E ainda discutem se há uma escrita feminina!
Beijos doces,
Anna Amorim
Postar um comentário