Tela de Iman Maleki
Quando eu abrir os meus
olhos,
Estarei sequestrada sob
teus domínios.
O ar encrespado me fará
ondular
Como a chama de um
crepúsculo.
Flores sairão de minha
boca
Para estar na tua, cheia
de sede e espanto.
O vento escreverá nossos
nomes
Com o orvalho da noite,
E as letras entrelaçadas
Serão como um farol
obstinado.
A pele alva mostrará o
caminho.
Um rio de vinho, recolhido
em taças,
Despertará o desejo,
Preparando-nos para uma
viagem sem fim.
Será como uma correnteza
descendo um rio.
Estarei refletida no
espelho dos teus olhos,
E, como naufraga, me agarrarei
Ao centro de teu corpo.
Só estarei protegida no
turbilhão de beijos
Que sairão de tua boca.
11 comentários:
Saudades de ler e lidar com tua coragem...Abraços.
Grata pelo carinho, Rafael!
Tuas palavras têm uma força singular, melódica e bela. Gosto muito.
Um grande bj
Que imagem perfeita você construiu!
Abraço do Pedra
Quase uma oração...lindo!
Abraços
V.
Passei pra te desejar um final de semana maravilhoso e para agradecer todas as vezes que você carinhosamente esteve visitando meu blog.
Espero que volte sempre, pois seu carinho por lá me deixa muito feliz...
Beijos
Ani
http://cristalssp.blogspot.com
Belíssimo poema.
Tem um bom fim de semana.
Beijo.
PS: Raquel, já há muito tempo que não te visitava... mas mais vale tarde do que nunca...
Vivo assim, de sede e espanto.
Gosto muito de ler você.
Beijos doces,
Anna Amorim
Sigo o curso desse rio
que me espera em taças.
Reli com imenso agrado.
Doce Raquel, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
Belo poema. Intenso e cheio de imagens lindas.
Um prazer vir aqui. Obrigada
Um abraço carinhoso.
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