Pela primeira vez
Ele veio e se mostrou a mim,
Quando o dia resplandecia
E eu só dizia sim.
À noite
Em seu glamour de manto,
A salpicar estrelas,
Engana e esconde,
A realidade diurna
Que ele tem em si.
Vem num corpo
De calor e fúria
Que emoções transpassam,
Dobrando-me ao chão.
Minha porta aberta,
Diz que quer e chora,
Por entrar pisando
O meu coração.
Oscilo folha,
Desprendida em haste
E me junto a ele
Que nunca diz não.
Vem falando
As palavras certas,
Abrindo os braços,
Acolhendo em laço
O meu corpo nu.
Minha voz flutua
Como borboleta
Que deixou casulo
E vive feliz.
Digo-lhe os segredos
Que guardei de mim,
Dou-lhe o sorriso,
Que é meu jardim.
E suas mãos mudas
Tapa minha boca,
Dizendo que só elas
Falarão em mim.
Ele veio e se mostrou a mim,
Quando o dia resplandecia
E eu só dizia sim.
À noite
Em seu glamour de manto,
A salpicar estrelas,
Engana e esconde,
A realidade diurna
Que ele tem em si.
Vem num corpo
De calor e fúria
Que emoções transpassam,
Dobrando-me ao chão.
Minha porta aberta,
Diz que quer e chora,
Por entrar pisando
O meu coração.
Oscilo folha,
Desprendida em haste
E me junto a ele
Que nunca diz não.
Vem falando
As palavras certas,
Abrindo os braços,
Acolhendo em laço
O meu corpo nu.
Minha voz flutua
Como borboleta
Que deixou casulo
E vive feliz.
Digo-lhe os segredos
Que guardei de mim,
Dou-lhe o sorriso,
Que é meu jardim.
E suas mãos mudas
Tapa minha boca,
Dizendo que só elas
Falarão em mim.
2 comentários:
Que delícia de poema!!!
Um beijo e sempre muitos parabéns por escreveres sempre tão bem em tão simples palavras!!!
Rachel...doce Rachel,
Que força e magia tens nas palavras..
Consegues "plasmar"nos versos aquilo que provavelmente sentimos,nos instantes mais improváveis..
Linda!!
Que a luz continue a jorrar de ti!
Parabéns!
Beijos
Postar um comentário