Tela de Álvaro Reja
O poema puro, justo,
Amontoa a toa,
Letra, augúrio,
Tinta negra
Que escorre
Num estranho olhar.
Junta-se pedaços,
Desfaz-se os compassos,
Recola um halo
De forte intenção.
Reta a linha se alinha,
Declina, desalinha,
Perdida de mim.
Enfim aparece,
Inteiro ao acaso,
Alcança seu canto
De poema encanto,
Entretanto,
Enfim, mas nem tanto.
Amontoa a toa,
Letra, augúrio,
Tinta negra
Que escorre
Num estranho olhar.
Junta-se pedaços,
Desfaz-se os compassos,
Recola um halo
De forte intenção.
Reta a linha se alinha,
Declina, desalinha,
Perdida de mim.
Enfim aparece,
Inteiro ao acaso,
Alcança seu canto
De poema encanto,
Entretanto,
Enfim, mas nem tanto.
2 comentários:
Olá! Também tenho este poema recitado aqui guardado para um dia sair do forno... é preciso dizer que gostei? É lindo!!!
Manuel que tenho carinho por tudo que és e por saber dizer as palavras certas para o meu coração que pede. Quero que sejas como o poema, que escorre leve nesta folha do computador.
Rachel
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