Acima de mim
Caminha a lua.
Num céu de abismo,
Estrelas alinhadas me olham
Sentindo vertigem.
Abraço à noite imensa
E sou enlaçada pela bruma noturna.
Incomensuráveis
São os vultos que me acompanham.
Uma perspectiva disforme
Molda imagens estranhas
Nas fachadas das casas.
Sinto-me exilada em minha terra.
Provo a nostalgia lancinante
Daquilo que me faltava
E assimilo inteira
O objeto de minha procura.
A lua se arredonda para mim
Revolvendo-se em círculos.
Eu me torno crescente para ela
E juntas vagamos à noite inteira.
Caminha a lua.
Num céu de abismo,
Estrelas alinhadas me olham
Sentindo vertigem.
Abraço à noite imensa
E sou enlaçada pela bruma noturna.
Incomensuráveis
São os vultos que me acompanham.
Uma perspectiva disforme
Molda imagens estranhas
Nas fachadas das casas.
Sinto-me exilada em minha terra.
Provo a nostalgia lancinante
Daquilo que me faltava
E assimilo inteira
O objeto de minha procura.
A lua se arredonda para mim
Revolvendo-se em círculos.
Eu me torno crescente para ela
E juntas vagamos à noite inteira.
Um comentário:
E se por acaso a Lua se perder saberei sempre que terá sido em qualquer lugar mágico e pleno, porque à noite anda sempre contigo! Beijinhos!
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