Tela de Barbara Nissim
Caminho silenciosamente
Na luminescência irreal
Dessa floresta cristalizada
Os botões rosados despontam
Com o prenuncio da primavera.
Coloco-me em cada folha nova
E com ela envolta
Sinto o nascer da vida.
Sou o lampejo das gotas que brotam,
Penetrando na terra úmida.
O orvalho que escorre em meus contornos,
Encharca meu desejo de entrega.
Galhos envolvendo-me
A querer urdir teia.
Revolvo-me nessa hera verde
Para sonhar um bosque.
Sou acalmada
No crepúsculo suave da tarde,
Até ser circundada pela atmosfera
Irreal da noite principiante.
Pouco a pouco,
Sou embaraçada em folhas
Que me tecem num manto,
Deixando-me de novo,
Humana e ardente.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
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Um comentário:
só ñ sinto frio!
rsrsrsrs
mais sinto faltas!
quando as sinto renasço!
de onde for!
sempre volto!
mesmo q ñ sinta frio!
Lindas as suas palvras!
me fazem bem!
um bem q nem remédio faz!
bjo
bjos
bjo
Linda!
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