O naufrago tem um tempo alongado,
Constrói um lugar invisível.
Estrutura tentativas,
Teatraliza um drama,
Instala-se no centro,
Domina a instabilidade,
Desabando sobre si mesmo.
O horizonte trás o êxtase
Que se dissolve na praia.
É a promessa vazia de cada dia.
Sua liturgia exausta o inalcançável lugar
De onde veio,
Para oferecer-se numa ilha dentro dele.
Um comentário:
Somos todos um pouco naufrágos de nós mesmos!
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