Tela de Marc Chagall
Sua mão que vem, minha mão que vai.
Descompasso da primeira vez.
Lembro os erros quando me entreguei.
Inventei você no vapor de minha pele.
Acreditei no breve olhar que guardei.
Roubei o mundo que você movia.
Sacudi os sonhos, até despertar.
Juntei os travesseiros na memória da mão,
Para colher o que restava da recordação.
Aquele caminhar a dois inventei,
Sua mão não foi, minha mão calei.
quarta-feira, 27 de maio de 2009
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Um comentário:
Os confins da alma vão buscar coisas que revivemos em sonhos que lembram não sei bem a quê. E depois acordamos e a mão desejada apenas foi uma ilusão, Fata Morgana ou sei lá o quê...
Continua inventando caminhos, sabe bem desbravá-los contigo!
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