Tela de Oshiro Tachibana
Foi tanta ânsia louca
De te ter dentro de mim,
Que me fiz desatar
Dessa vontade enfim.
De te ter dentro de mim,
Que me fiz desatar
Dessa vontade enfim.
Articulei uma lógica
Insensata e cega
De precipitar-me
Atravessando-me em ti.
Decifrei poros,
Descobri músculos,
Penetrei mistérios
Até dobrar-me
Neste frenesi.
Despertei teu rastro
Encontrando algo que
Cintila um astro
Encaixando em mim.
Arrastamo-nos um ao outro
Com a avidez de um louco
Dilatamo-nos,
Eu em ti,
Tu em mim.
E irremediavelmente
Como água limpa,
Derramo-me
Neste corpo urgente
Que sedento sela
Sua vontade em mim.
16 comentários:
Já estava sentindo falta.
Lindo.
Rachel, a Van tem toda razão teu blog suavisa a vida...
abraços,
Paulo.
Articulei ilógica e insensata.
Adorei!
um florvalhar de lótus
no céu sucumbido cintila
escarpas de guelras...
dançam as estrelas
como se o silêncio conspirasse
contra a solidão do céu...
tudo se esvai -
até a dor
deste poema...
o cenário do céu
- as estrelas sabem -
urra no tédio...
tênue te encontrarei
em teus (en)cantos
em meus poemas-sombras
e em prantos...
ah esses momentos irremediáveis!
Que bom gosto na expresão da sensualidade Raquel, dá vontade de ler, ler e ler. Lindo!
Beijo
o que contemplo agora ?
um poeta embriagado que se extermina pelas pálpebras
pelo ventre pela língua !
Urgência, desejo e comunhão.
Poesia q prende... perfeito Rachel! Bjãoo
Que bom que o amor pode acontecer dessa forma.
Obrigada a vcs que passam e me vêem.
cuerpos urgentes, sedientos, encontrándose, bañados en agua limpia!
Me encanta leerte, sabías?
Besos a vos.
Como sempre, poemas belíssimos'
seguindo seu blog'
;)
Rachel,
Desta ânsia somos (e)feitos!
Beijos,
Naturalmente me sinto bem feliz com esses comentários cheios de carinho.
Muito grata.
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