Cubistas realistas
Penetram entranhas,
Invadem veias, células,
Transmutam matéria palpitante.
Intensa cor de cidade morta,
Dilacera entranhas,
Consome o verde escondido
Que oferece meu coração jovem.
Capturador de almas
Irrompe carnificina,
Draga flores do meu jardim.
Meu sacrifício é inútil
Nesta guerra devastadora.
Traço trincheiras,
Faço ressurgir corpos imolados
Numa dança macabra.
O espírito sublime surge
Procurando sua própria sombra.
Eu, missionária de mim mesma,
Nesse festim diabólico
Danço na plataforma
Da geração perdida
A canção da vida perigosa.
Sou uma torrente,
Girando num sapateado louco,
Grito aos quatro ventos:
Quem mata
Não participa do banquete.
Penetram entranhas,
Invadem veias, células,
Transmutam matéria palpitante.
Intensa cor de cidade morta,
Dilacera entranhas,
Consome o verde escondido
Que oferece meu coração jovem.
Capturador de almas
Irrompe carnificina,
Draga flores do meu jardim.
Meu sacrifício é inútil
Nesta guerra devastadora.
Traço trincheiras,
Faço ressurgir corpos imolados
Numa dança macabra.
O espírito sublime surge
Procurando sua própria sombra.
Eu, missionária de mim mesma,
Nesse festim diabólico
Danço na plataforma
Da geração perdida
A canção da vida perigosa.
Sou uma torrente,
Girando num sapateado louco,
Grito aos quatro ventos:
Quem mata
Não participa do banquete.
3 comentários:
Na cor da cidade morta, o verde se esconde entre as trincheiras á procura de uma fagulha de vida...
Não conhecia teu blog; tu não falas nada...
Um beijo imenso!
Volte com o clarão da lua vaga.
Uma réstea de esperança num mundo quase sempre perdido, com a esperança incrustrada no meio do cinzento das almas penadas.
É mais, é muito mais, que sei que é preferível a vida, ao sacrifício que todos tenderao um dia a esquecer e talvez mesmo a censurar! Beijinhos!
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