No silêncio de tudo,
Ele compunha versos alados.
Arquitetava palavras
Batendo um compasso
Dissonante e continuo
No emaranhado das letras.
Acariciava as silabas
Para formar seus poemas.
Ao toque da pena
Saltavam
De sua primordial forma,
Na folha quase branca.
Seguia numa lógica enlouquecida
Pelas promessas desconstrutivas.
Assim, num emaranhado de versos,
Ele se perdia para se achar.
Quando tudo estava pronto
E a folha preenchida,
Ele, como um demolidor,
Desconstruia todas as palavras,
Para juntá-las,
Num novo poema de amor.
2 comentários:
ahhh demolidor!!!
que queres palavras de amor?
pois te dou...
faça outro poema...nesse mesmo louvorrr
beijosss
Eu quero masi!!!! Muito mais!!! Sempre !!! Adonize
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