Vem e resvala-se
Na intimidade de meu tecido.
Beba de meu sangue até se saciar,
E da agonia que te consome estar livre.
Vem e derruba esse muro
Que nos impede de ser.
Sentencia-me a ser seu poente.
Transfigure-se como sol em mim,
Que me tornarei raios vagos de luz
Exaltando cada manhã de nossos dias.
Corte o ar e meu hálito
Com sua espada de aço.
Enterre em meu corpo blindado,
Sua força de guerreiro.
Reverbere com seu grito
Meu êxtase derradeiro,
Pois que cada dia
Traduzo sua língua desconhecida,
Para compreender seu poder sobre mim.
3 comentários:
Ai Rachelzinho...
me rendo a este...terei de copia-lo ...me encantei...
esse fala ...ouvi!
viva...ah Guerreiro...
Beijos carinhosss
LeninhaSol
Minha doce poeta, linda a poesia!
Tu e sua imaginação criativa.
Parabéns!
Sucesso sempre e beijos.
Puro êxtase... e diria mais... declamado por alguém devidamente emocionado este poema ganha as asas que tem destinadas para fazer o voo sem fim pelos tempos e se o merece!!! Um bravo, extasiado!!!
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