Meu mundo infla
Quando é você que o habita.
Uma intrincada paisagem
Desfaz-se porque você se manifesta
Arrebatando minha superfície.
Minha resistência se desvanece.
Sou vapor desenfreado,
Que gruda em sua pele
Quando você permite
Que minha incidente claridade
Invada seu pátio.
Entramos numa espécie de vertigem,
Numa convulsão perpétua.
Sinto seu hálito suspenso
Respirar dentro de mim.
Em nosso mundo clandestino
Reviramos num nicho de lençóis.
Banhamos cada manhã,
Com nossas gotas matizadas de sol.
Paralelo ao meu corpo,
Limítrofe de seu subterrâneo gozo,
Ressurgimos engastados
Em nosso fogo.
Um comentário:
E que fogo!..^^
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