Não era na cabeça
Que ficava o centro
De disparar o arco,
Era no sono.
Acordar não orientaria a flecha.
Insensato seria explicar
A tensão do arco
Vista do terraço de seu coração.
Falar dessa visão aniquilaria
O fantasma que se formava
Contra a luz
Atravessando os caminhos.
Virou delírio o pesadelo,
O alvo sem centro
Oscilava indiferente.
Avançou para frente
Sua carga de sorte,
Num corpo que se doou
A essa flecha da morte.
2 comentários:
" Fantástico "
Te procurei, mas não te encontrei.
Obrigada
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