Esperei por um tempo
Que passou invisível.
Corri atrás das mudanças
Para vê-lo tocar em mim.
A percepção foi uma passagem
Efêmera em meus sentidos.
Esperei por um tempo viajante
Até esbarrar nas horas e renunciá-lo.
Deixei enganar-me pelo fio dos segundos
No espaço do tempo em que se sonhava.
Inevitável tê-lo visto correndo a galope,
No entardecer de minha vida.
Vivi perigosamente,
Esquecendo-me das ciladas.
Escolhi estar cega.
Agora tenho o tempo no fundo de um copo
Insinuando-se absoluto.
Sou testemunha, de tê-lo visto,
Como o ladrão da noite nos meus dias.
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