
Você não pode imaginar
O que me causou,
Quando imersa e quente
Em seus braços
Você me beijou.
Suavemente ouvi:
Diga sim, para mim!
Nadei no lago dos seus olhos,
Ácido diluído,
Princípio do meu fim.
Quando tapou minha boca
Selando-a com beijos de amante,
Deixou nela pesadelos
De sua vida errante.
Terno e cruel num só tempo,
Tatuou-me com mordidas,
Fez-me inflar de desejos
Mesmo estando eu ferida.
Foste um raio sobre-humano,
De difícil entendimento,
Cobrindo-me com seu corpo,
Arrastou-me num tormento.
3 comentários:
Doce e Tanto
Um pequeno mundo de doces tentações
decidida intuição, afiada dedução
doce e inimitável intuição
E quando digo olá ao mundo cruel
das anedóticas aparições
levanto voo de encontro a ti
num místico... característico
entusiástico cruzeiro
de sentidos em êxtase!
Jogos de palavras
desencarceradas
sem esconderijo e sem ser preciso
embalo a alma num encanto e tanto
e danço
sem saber da inquieta ausência
de um qualquer ser divino
que me aqueça
sem que me esqueça
Tenho-te
sonho com os doces
plano nas palavras
por planear
que vês
que entranhas
desenhas
apenas apanhas
e sublimas
Tão doce, doce, doce
Doce Rachel!
Manuel Marques 2006 ou 2007...
E claro que há tormentos que suportamos com um sorriso nos lábios sem nunca sabermos o porquê de tamanho masoquismo... como se fosse uma confortável safadeza de quem nos acicata a vontade de amar!
Lindo como sempre.
Muito querido,como todos que escreves!
O melhor de tudo é ter a honra de ser tua amiga.
Doce Rachel!
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