quarta-feira, 4 de março de 2009

Espora de Prata

Tela de Jacob Collins



Fui intimada ao profano,

Maldita espora de prata

Entrego minha alma ao engano,

Mesmo que ela me mate.


Engulo essa água barrenta,

Engasgo e me deixo levar,

Em meio a pisados gravetos

Tragada por esse vagar.


Uma promessa atola,

Vai grudada em meu peito,

Maldita espora de prata

Encravada em meu leito.


4 comentários:

A CASA DOURADA/Leninha Sol disse...

essa tua seguidora...
mais uma vez veio mergulhar aqui nas tuas viagens sem fim de poesia e te deixa um beijo feliz por ter lindo essa preciosidade...
feliz por estar pertinho e ser tua amiga.
beijo docinho lindo.

Leninha

Anônimo disse...

Profano ou Divino!?
O Cavaleiro da promessa,
com espora de prata.

Lindo!

Anônimo disse...

Lindo.

manuel marques disse...

...mas se te deixares cair no esquecimento procura o advento da vida ao relento e cresce espiritualmente que a fortuna nunca parará de aumentar...'

Parabéns pelo teu poema e beijinhos!