Espalhamos pelo chão nossos desvios.
Estamos vivendo o tremor da felicidade.
Dividimos pensamentos
E a densidade das coisas.
Aprendemos a imortalidade
Quando somos dois
Nesta cama de folhas.
Quando a janela de seus olhos me anuncia.
Todavia, desconheço as águas desse regato
Que corre à revelia,
Tentando se entranhar em nossa trilha.
Essa água lamacenta
Que se aproxima de nossos pés.
Essa sombra que se alonga
Com asas de escuridão,
Deixando-nos com vestígios
De profunda solidão.
Um comentário:
Linda a imagem, lindo o poema.
Gosto muito da forma que você escreve.
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