Tela de Anna Lea Marritt
Ouvi sua voz que me dizia
Para eu resistir.
Suas palavras eram complexas
E diziam numa impecável retórica:
“Não desista de mim,
Mesmo que penses que sou
Apenas uma alucinação,
Que nada mais resta para contar.
Não desista, eu estou aqui.
Vou abrir-te como a uma rosa,
Dar-te os sonhos que sonhaste.
Desviarei dos caminhos tortuosos,
Encurtarei as distâncias,
E quando no céu apontar a lua,
Teu será o que outras mãos
Detém agora“.
(Ganhou concurso de poesia da Proibido Proibir - premio Cell)
Um comentário:
Olá Rachel,
Teu blog é inefável, tuas poesias são carregadas de materia abstrata de sonhos e de cores, de crepúsculo e quintessência.
Parabéns pelas lindas palavras.
Obrigado pela visita ao ECOS DA ALMA.
Forte abraço!!!
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