sábado, 12 de julho de 2008

Estrela

Tela de Arthur Hacker


Quando te vi, como um sol faiscante,
Emitindo irradiações,
Não sabia de sua existência estelar.
Lá, na orla do universo
Sacudias o manto de sua vida.
Querias surgir para nós
Deixando-se escorrer
Em minúsculas partículas de luz.
Surgiu irrompendo-se da névoa
Do universo
Para viver entre nós.

Agora, ri de si mesma
Entregando-se à sonhar
Um mundo reluzente,
Pleno de seu desejo
Em colorir este lugar.

Capta as cores do cosmo
Transformando-as em vestes diáfanas,
Que resplandecem nos mortais.

Mãos de fada a tecer sonhos,
A enrolar-se em nuvens de seda
Desprendendo de si,
Partículas de pó cintilante
Fazendo de nós,
Seu raio de luz.

Um comentário:

A CASA DOURADA/Leninha Sol disse...

Eu viajei mesmo...e sonhei...
que delicado Rachel...amei...

Fiquei abraçando esse poema com saudades...e desejando que cada um receba sua quota dessa energia boaaa...

Beijo com meu eterno carinho docinho... poetisa Rachel.

Leninha.