quarta-feira, 15 de julho de 2009

Palavras

(Desconheço o autor)



A espessa neblina

Que encobria tuas palavras dissipou-se.

Despertaram de uma noite tempestiva.

Abriu-se uma clareira na floresta do silêncio.


Os sonhos que pairavam entre as folhas

Soltaram-se como borboletas na primavera.

Podemos fundir nossas palavras novamente

E será como o som de uma flauta

Tocada no crepúsculo.


Tudo será banhado com o primordial desejo

E arderá com o sentido que daremos a elas.

Essas palavras serão juntadas e reverenciadas

Como num cântico de mil solfejos.

3 comentários:

Renato Miranda Filho disse...

Lindo Palavras Rachel...preciso tirar a neblina das palavras que ouço e falo também.

Rafael Sperling disse...

Bonito poema! Te achei no google... haha
Bjs

Momentos disse...

Doce texto ...E escuta-se a flauta por entre o orvalho rolando nas folhas.
bjo