segunda-feira, 20 de julho de 2009

Vinho

(Desconheço o Autor)



Fui para você, não uma taça,

Mas um rio inteiro

Transbordando de amor.


Quantas vezes fugi para os seus braços,

No meio da noite e bebi desse vinho doce.


Fundíamos um ao outro,

Até eu me sentir dilacerada pelo prazer

Arrancado de meu ventre.

Até estar quase morta, mas saciada.


Quantas vezes mais exalaríamos

Esse perfume de terra fresca,

Como um campo de trigo ceifado?


Ainda sou tentada para estar contigo,

Nessa combinação de amantes,

De vinho e licor próprio.


O mesmo prazer filtrado entre as coxas

Bebido hoje em minuciosa taça

Esculpida com nosso romance.

3 comentários:

"Scacição" disse...

Adorei esse "VINHO"!É mesmo o néctar inconfundível do AMOR!

Leninha.Sol disse...

Espiei o DESCOMPASSO de NOSSO FUTURO,
e com O GRITO vi SALOMÉ,faltou PALAVRAS,e senti DESEJO de beber desse VINHO.

aqui o carinho de Sol para o doce ser Rá.

Unknown disse...

Tesão de poesia.

Yone Lins