Nasceu um jardim
Na palma da minha mão,
Sem jardineiro que o tenha regado.
São plantas que apareceram
À própria custa.
Por isso são tão obstinadas.
Onde quer que eu ponha os olhos,
Elas estão lá, bebendo todas as águas,
Enfim, nada mais tenho com isso,
Eu só sei as palavras
Para dar e receber.
Quem me dera essa água
Fosse mais fresca.
Hei você! Não vá comer
Minhas flores.
Já houve tempo, que foice e martelo,
Queriam dar cabo delas.
Eu ainda era inocente,
E só queria algumas flores.
Agora que o tempo passou,
Eu sei que querendo ou não,
Terei que cortar o meu jardim.
Na palma da minha mão,
Sem jardineiro que o tenha regado.
São plantas que apareceram
À própria custa.
Por isso são tão obstinadas.
Onde quer que eu ponha os olhos,
Elas estão lá, bebendo todas as águas,
Enfim, nada mais tenho com isso,
Eu só sei as palavras
Para dar e receber.
Quem me dera essa água
Fosse mais fresca.
Hei você! Não vá comer
Minhas flores.
Já houve tempo, que foice e martelo,
Queriam dar cabo delas.
Eu ainda era inocente,
E só queria algumas flores.
Agora que o tempo passou,
Eu sei que querendo ou não,
Terei que cortar o meu jardim.
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