sábado, 25 de setembro de 2010

Cosmo

Tela de Bob Eggleton


O voo é breve como a pluma leve.
O espaço do céu é exato e se mede
Como contas de um colar
Num desenho cósmico. 
Flutuam como planetas
Rumo aos jardins de Deus.

Frágil alaúde de cordas de poeira
Toca o som da passagem revoada
Dos pássaros de fogo.
Segue o mais forte rumo ao sol,
Incandescente como o riso de crianças.

Carícia de canção de quem se atreveu
E fez valer a pena cada som tangido nas cordas.
Busca o alvo no céu, e a nuvem que calma.
Encontra o mar dentro dos olhos
E a chuva no coração.

Nenhum comentário: