sábado, 16 de junho de 2007

As Margaridas são Eternas

Tela de Claudette LeFrançois

Nada afeta o seu esplendor
Ela é linda e dança
No compasso de seu jardim

Conta os dias e as noites,
Guarda lembrança de tudo,
Chuva fina, chuvarada,
Jardineiro e passarinho.

À noite, quando tudo dorme,
Ouve o sussurro do vento,
Sente o carinho do orvalho
E se solta da haste que a prende.

Vislumbra algo maior,
Num mundo cheio de luz.
Volta para o cosmo para viver

Seu primordial destino.

Quem passa pelo jardim,
E a margarida não vê,
Não imagina a estrela
Que ela se tornou!

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