quinta-feira, 7 de junho de 2007

Cristóvão Colombo

 

  Tela de Jake Baddeley

Sou um fazedor de sonhos,
Um arquiteto de esperanças.
Sou um construtor de vontades,
Um fabricante de coisas invisíveis.
Sou um mágico que se prendeu
Em uma caixa de ilusões
E espera que uma fada venha soltá-lo. 
Minhas noites são de longas vigílias,
Estou preste a fazer a utopia real.
Singro por esse mar tenebroso
Buscando uma ilha imaginária.
Temo perder-me em meu próprio rastro
E deixar de ser o herói mitológico
Das façanhas impossíveis.
Tenho o espírito convulsionado
Pela mesquinhez de minha época.
Avanço no tempo com o mesmo passo
Que avanço no espaço.
Torno-me testemunha do conhecimento,
Abro os olhos e vejo o mal.
Agora sei que tenho escolhas
E assim prefiro ver o que é real.
Minha escolha
Foi buscar o Novo Mundo,
Cheio de grandezas e esperanças,
Mas o que descobri realmente,
Foi que, o poder corrói e nunca dorme.
Por isso eu vigio!

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