Pintura de Hamid Rahmati
Estou presa...
Perpetuo o meu desejo de te ter,
Enlouqueci nesta vontade febril.
Vou derrubando os muros,
Espio pelas brechas...
Só vejo você.
Seus olhos perseguem-me,
Vou vê-los no hangar do avião,
Na cabine de comando,
No saguão das esperas ansiosas.
Estou vivendo em tempo de espasmo.
Vou dissolver a qualquer momento
E prolongar-me até você.
A vida é tênue, tênue...
O grito mais alto
Ainda será um suspiro distante,
Diante dos beijos que vou te dar.
Sou louca...
Vou levando o reflexo de teu olhar
Extraído de meu computador.
Nada mais tem importância
Se é para você que volto.
Debruçarei-me em teus joelhos
E nessa ilha de êxtase,
Conhecerei um sol que não é dos trópicos.
Em cada volta que dou em mim mesma,
Você está mais perto.
Serei visitada pelo fogo celeste,
Quando você se tornar real.
Em mim, não haverá lugar para o medo,
Porque serás todo certeza.
Estarei sempre sonhando,
Dançando um bolero de Ravel.
Perpetuo o meu desejo de te ter,
Enlouqueci nesta vontade febril.
Vou derrubando os muros,
Espio pelas brechas...
Só vejo você.
Seus olhos perseguem-me,
Vou vê-los no hangar do avião,
Na cabine de comando,
No saguão das esperas ansiosas.
Estou vivendo em tempo de espasmo.
Vou dissolver a qualquer momento
E prolongar-me até você.
A vida é tênue, tênue...
O grito mais alto
Ainda será um suspiro distante,
Diante dos beijos que vou te dar.
Sou louca...
Vou levando o reflexo de teu olhar
Extraído de meu computador.
Nada mais tem importância
Se é para você que volto.
Debruçarei-me em teus joelhos
E nessa ilha de êxtase,
Conhecerei um sol que não é dos trópicos.
Em cada volta que dou em mim mesma,
Você está mais perto.
Serei visitada pelo fogo celeste,
Quando você se tornar real.
Em mim, não haverá lugar para o medo,
Porque serás todo certeza.
Estarei sempre sonhando,
Dançando um bolero de Ravel.
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