Líquida me tornei em teus braços.
Escorri-me no que era exato.
Derramei-me em teu dorso quente,
Que se dobrou em concha a me represar.
Procurei fendas escoei regatos
Encontrando braços a me amparar.
Derrubei barreiras modulei mil voltas,
Até ser inteira em um jarro teu.
Fui bebida aos goles de quem febre ardia
E foi tão nascente essa sede louca
Que senti sua boca, eterno sugar.
Num fervor que pede consenti respingos,
Dessa minha água eu fiz derramar.
Evaporei gotas ondulando pele
Escorri-me em névoa para te alcançar.
Penetrei abismos e fui sacudida,
Até dissolver-me neste teu olhar.
Escoei doçura num último espasmo
De êxtase líquido por te abraçar.
E virei dilúvio, encharquei-me em brasas,
Implorei tua boca que tem dentro o mar.
Escorri-me no que era exato.
Derramei-me em teu dorso quente,
Que se dobrou em concha a me represar.
Procurei fendas escoei regatos
Encontrando braços a me amparar.
Derrubei barreiras modulei mil voltas,
Até ser inteira em um jarro teu.
Fui bebida aos goles de quem febre ardia
E foi tão nascente essa sede louca
Que senti sua boca, eterno sugar.
Num fervor que pede consenti respingos,
Dessa minha água eu fiz derramar.
Evaporei gotas ondulando pele
Escorri-me em névoa para te alcançar.
Penetrei abismos e fui sacudida,
Até dissolver-me neste teu olhar.
Escoei doçura num último espasmo
De êxtase líquido por te abraçar.
E virei dilúvio, encharquei-me em brasas,
Implorei tua boca que tem dentro o mar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário