Por entre as folhagens
De uma floresta escura,
Alguém rugia
Um som de procura.
Um som de procura.
Sinistro e profundo
Eram seus olhos de fogo,
Buscando sua presa
Numa confusão de loucura.
À ronda de sua noite
Era derradeira e certa.
Quando encontrou
Aquele pequeno e frágil ser,
Adormecido num cálice de folha,
Deitou-se sobre ele em êxtase.
Debatendo-se entre uivos e dentes,
Rasgou-lhe a carne trêmula,
Lambendo-lhe o sangue que escorria,
Enquanto penetrava até o fim
De seu corpo humano e ansioso.
3 comentários:
Olá! A tua forma de escrever é algo a que eu apenas almejo... isto é um poema lindíssimo, profundo e incisivo!
Bravo!
Vc não sabe que eu sou você amanhã...?
deixa-me cá ver o que é o dia 17 de Junho...rs...passados mais de 40 dias torna-se complicado saber... mas vou ver porque é que tu foste eu no dia 17 de Junho...rs... apenas preciso de cá voltar... para dar ou descobrir a resposta...
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