Quando fui visitada
Pela senhora das palavras
Estava desprevenida e visível.
Fui aos poucos sendo cristalizada
Pela sua métrica condutora.
Aos poucos estava condenada
A um dom que se imprimiu
Em mim como ferro em brasa.
Passei a respirar palavras e
Comecei a organizá-las
Numa semântica impecável
Que desbloqueava as possibilidades.
Então me soltei,
Incorporei-me na obscuridade do mundo.
Procurei caminhos desconexos,
Que com o tempo
Foram se multiplicando
Enchendo-me de vontade,
Para interpretar
As entrelinhas do texto de minha vida,
Dando-me coragem
De me tornar o que sou.
Pela senhora das palavras
Estava desprevenida e visível.
Fui aos poucos sendo cristalizada
Pela sua métrica condutora.
Aos poucos estava condenada
A um dom que se imprimiu
Em mim como ferro em brasa.
Passei a respirar palavras e
Comecei a organizá-las
Numa semântica impecável
Que desbloqueava as possibilidades.
Então me soltei,
Incorporei-me na obscuridade do mundo.
Procurei caminhos desconexos,
Que com o tempo
Foram se multiplicando
Enchendo-me de vontade,
Para interpretar
As entrelinhas do texto de minha vida,
Dando-me coragem
De me tornar o que sou.
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