Estou formalizando
O foco de minha intenção.
Eu não consigo me inserir
Se a questão é a ilusão.
Vou desviando dos olhos
Que condensam a luz maior
Que tenta seqüestrar os segundos
Do clarão que antecede o pior.
Aquele risco de fogo
Que agora eu vi no céu
Com certeza é a fração
De uma infinita coleção de dor.
Que modo é esse de medir o tempo,
Com fachos e clarões no céu,
Eu sei que nas profundezas da alma
É que se dá a grande explosão.
Sou testemunha de todos os relâmpagos
Seqüestrados de meus desejos
E de minha capacidade de permanecer
Maravilhado com pequenos flashs de beijos.
Expandir meu campo magnético
É um risco esperado com sorte
E o vislumbre mais forte
É o fatal relâmpago da morte.
2 comentários:
Apenas conheço arte sublime da tua parte... ah... mas vi um documentário na televisão acerca de relâmpagos, e trovoadas e fiquei a saber o que não sabia... que aquele feixe luminoso de milhares de volts que vemos é o regresso ao céu, é curioso como tudo se passa num milésimo de segundo... é curioso porque fiquei com isso na cabeça... assustador e inebriante ao mesmo tempo!
Voltando ao poema... ou prosa poética... ou apenas alegria para a alma... PARABÉNS!
Manuel quem é esse caçador senão aquele que busca a si mesmo nos clarões do relâmpago.
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