Tela de Luiza Caetano
Hoje saí da hibernação.
Saio da caverna de meus sonhos
E caminho pela floresta
Com meus sentidos renovados.
Celebro este instante de brisa fria
Que brota de miríades de orvalhos.
A luz respinga gotas de claridade
Em meu rosto.
Meus olhos são inundados
Pela beleza fascinante dos fachos
De poeira luminosa.
Penetram entre as brechas das árvores
Penetram entre as brechas das árvores
Parecendo espadas de anjos guardiões.
A manhã é o recomeço de tudo,
É o desejo de se querer celebrar a vida
Não precisando mais de guias.
Vou com a certeza de pisar
Numa rica tapeçaria trabalhada
Com mil pontos de grama.
Bordada com mil folhas que se movem,
Para que eu não possa saber
Qual é a cor mais bela.
A neblina encobre a espessura das árvores
E eu sou abraçada por galhos e folhas verdejantes.
Meu coração bate no compasso da serenidade.
Atravesso a bruma e vou
Ao encontro da nitidez do sol.
É na claridade que as coisas se mostram,
É na claridade que as coisas se mostram,
Acordo e me faço ver.
Aqui eu posso brincar e depois voltar,
Para poder sonhar com o esplendor do dia.
5 comentários:
Olá querida amiga! Com a certeza que um dia que vá ao Brasil te quero conhecer e expressar a minha alegria pelos poemas, contos e observações certeiras e bem afiadas de sentido que fazes... ah e ver uma exposição cintilante (gulosa talvez...rs) das tuas obras de arte que mesmo em foto são esplendorosas!!!
És especial, mesmo muito!
DoceRachel!!!!!!
Que poesia linda que tocou profundamente o meu coração...
Que alma linda amiga!
É muito belo...
Parabéns!
Deus te abençõe.
Beijos.
Ana Maria
Querido Manuel você anda fazendo a diferença neste mundo virtual.
Ana quero te dizer que sem vc não dá pra viver mais.
"Meu coração bate no compasso da serenidade.
Atravesso a bruma e vou
Ao encontro da nitidez do sol."LINDO,LINDO!DulceRachel,uma força da natureza,sem dúvida:)
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