Pintura de Josephine Wall
Dentro desta caixa viva
Uma falsa euforia se abala.
Olho pelas frestas
E vejo o inadequado
Refletindo a condição humana.
Estou cega pela densidade
Que envolve tudo.
A angustia do tempo
E das coisas
Mostram-se inteiras,
Mas meu filtro
Que decodifica a plenitude
De tudo
Barra essa visão de ruína.
Trago para mim
A medição da vontade
E consciente deste instrumento
Vejo no marcador
Que o meu prazer
Sem consciência
Arruinará minha alma.
Quero saber o exato de tudo
E me preparo para
A arte de ter prazer.
Lá fora gira um universo,
Mas aqui dentro
Nesta caixa ressonante,
Existem mais!
Uma falsa euforia se abala.
Olho pelas frestas
E vejo o inadequado
Refletindo a condição humana.
Estou cega pela densidade
Que envolve tudo.
A angustia do tempo
E das coisas
Mostram-se inteiras,
Mas meu filtro
Que decodifica a plenitude
De tudo
Barra essa visão de ruína.
Trago para mim
A medição da vontade
E consciente deste instrumento
Vejo no marcador
Que o meu prazer
Sem consciência
Arruinará minha alma.
Quero saber o exato de tudo
E me preparo para
A arte de ter prazer.
Lá fora gira um universo,
Mas aqui dentro
Nesta caixa ressonante,
Existem mais!
Um comentário:
felizmente conheço a autora das palavras! e nunca a vi... mas a alma vou conhecendo e amando! que posso eu dizer? encanto puro ler-te!
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