Agora ela era uma estátua
De mármore branco
E exilada vivia do mar.
Era uma lenda
De um tempo de sereias,
De voz e melodias.
Quieta, parada,
Só trazendo consolo
A quem a olhasse.
Tão pálida e envolvida
Na consolação das plantas
Que abraçavam sua calda,
Que enrodilhava a rocha
Que a sustentava.
Às vezes alguém chamava
Seu nome por entre as ramagens
E ela olhava com aqueles
Olhos de veludo estático.
E um ser de espumas reluzentes,
Semelhante a Netuno,
Entrelaçava sua calda viva
Nas escamas frias da sereia
E no vão da noite
Deixavam-se abraçar
E serem banhados pelo clarão da lua.
De mármore branco
E exilada vivia do mar.
Era uma lenda
De um tempo de sereias,
De voz e melodias.
Quieta, parada,
Só trazendo consolo
A quem a olhasse.
Tão pálida e envolvida
Na consolação das plantas
Que abraçavam sua calda,
Que enrodilhava a rocha
Que a sustentava.
Às vezes alguém chamava
Seu nome por entre as ramagens
E ela olhava com aqueles
Olhos de veludo estático.
E um ser de espumas reluzentes,
Semelhante a Netuno,
Entrelaçava sua calda viva
Nas escamas frias da sereia
E no vão da noite
Deixavam-se abraçar
E serem banhados pelo clarão da lua.
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