Pintura de Tito Corbella
O passado me segue implacável.
Uma cadeia de acontecimentos
Envolve-me numa catástrofe única.
Tenho meus pés fincados em ruínas.
Não posso acordar os mortos
E colar os fragmentos
Que se prenderam em minhas asas.
Sou impelido com fúria para frente.
Envolvido por um amontoado de ruínas
E por uma tempestade
Que estão chamando de “futuro”.
Olho fixamente para
Encarar o que me é impossível.
Arregalo os meus olhos,
Minha boca se dilata,
Minhas asas estão tão abertas
Que sinto uma fisgada de dor.
Encarar o que me é impossível.
Arregalo os meus olhos,
Minha boca se dilata,
Minhas asas estão tão abertas
Que sinto uma fisgada de dor.
O passado me segue implacável.
Uma cadeia de acontecimentos
Envolve-me numa catástrofe única.
Tenho meus pés fincados em ruínas.
Não posso acordar os mortos
E colar os fragmentos
Que se prenderam em minhas asas.
Eles impedem-me de fechá-las.
Sou impelido com fúria para frente.
Envolvido por um amontoado de ruínas
E por uma tempestade
Que estão chamando de “futuro”.
Um comentário:
És mesmo um anjo Rachel!
Parabéns,teu blogue está lindo.
Belas poesias.
Muito bem construído,aliás não se podia esperar que não o fosse.
A tua sensibilidade em alto astral.
Li,mas aos poucos,para não me embasbacar...virei sempre com tua licença...
Parabéns!
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