Entro calada,
Recolho os fiapos
Que me arrepiam,
Capto suas fendas
E dobras lascivas.
Cresço ao menor contato.
Estou camuflada,
Inflada.
Minha dor é pulsante,
Bate no compasso
De meu coração.
Vem o arrepio
Que percorre a mente.
Meu álibi
Conecta-se com seu sorriso.
Engole-me
E atesta o inevitável:
Sou estrangeira em mim.
Sinto o frio cortante
Do arrepio varrendo
O calor de meu corpo.
E é no seu
Que o meu frio desliza.
Desconheço o calor e a cor,
Camuflada de desejos,
Que pulsa aos pedaços,
Convidando-me ao arrepio.
Venho sussurrando
Que minha ansiedade
De te ter está pronta,
E transborda como água da fonte.
Curvo-me para recebê-lo
Em cada brecha escondida
Neste frenesi de arrepios.
Todas as possibilidades
Mostram-se,
E não tê-lo é insuportável.
Então me colo ao arrepio
E dou-me a essa pele
Cheia de brasas
Que me faz queimar
Num mar incandescente.
Dissolvo-me
Na posse de mim mesma,
Nesse emaranhado de corpos
Que somos nós.
Recolho os fiapos
Que me arrepiam,
Capto suas fendas
E dobras lascivas.
Cresço ao menor contato.
Estou camuflada,
Inflada.
Minha dor é pulsante,
Bate no compasso
De meu coração.
Vem o arrepio
Que percorre a mente.
Meu álibi
Conecta-se com seu sorriso.
Engole-me
E atesta o inevitável:
Sou estrangeira em mim.
Sinto o frio cortante
Do arrepio varrendo
O calor de meu corpo.
E é no seu
Que o meu frio desliza.
Desconheço o calor e a cor,
Camuflada de desejos,
Que pulsa aos pedaços,
Convidando-me ao arrepio.
Venho sussurrando
Que minha ansiedade
De te ter está pronta,
E transborda como água da fonte.
Curvo-me para recebê-lo
Em cada brecha escondida
Neste frenesi de arrepios.
Todas as possibilidades
Mostram-se,
E não tê-lo é insuportável.
Então me colo ao arrepio
E dou-me a essa pele
Cheia de brasas
Que me faz queimar
Num mar incandescente.
Dissolvo-me
Na posse de mim mesma,
Nesse emaranhado de corpos
Que somos nós.
Um comentário:
Oi, Rachel! Muito lindos os seus poemas, você escreve divinamente bem!
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