Na cidade soturna
Atrás das velhas muralhas,
Eu contemplo a silenciosa tarde,
Sozinha com minha sombra
E com minha pena.
E com minha pena.
O vento sacode as copas das árvores,
Levantando em redemoinho
O pó da terra.
A lua está subindo devagar
O pó da terra.
A lua está subindo devagar
Para que eu a olhe.
Os caminhos se cruzam
E se estreitam,
E se estreitam,
Buscando os que estão dispersos,
Juntando os que se separaram.
Eu estou aqui
Olhando tudo sozinha!
Um comentário:
Sintra é um dos meus templos sagrados, para onde fujo do rebuliço, do stresse diário da Lisboa louca e arredores cinzentos... ah e lá nunca estás sozinha... tens sempre a natureza... apesar de tudo e todos!
Postar um comentário